eu – quando espiral
ralo para o caos
mente que vira esgoto
esvazio de sedimentos
um dia minha face outra
folha limpa reflete
rajadas de iridescência
acordo após tantas noites
eu – quando tela
espero na antesala
chega você espalha
tinta cor a esmo
atingida fico viva
pintura acende
cresço o corpo
pra alma caber no seu chamego